viernes, 14 de agosto de 2009

A esquerda independentista reivindica Moncho Reboiras, 34 anos depois do seu assassinato pola polícia franquista


Num cenário de fragmentaçom da esquerda independentista galega, NÓS-UP, a FPG e o MpB reclamárom o exemplo de Moncho Reboiras no trigésimo quarto aniversário do seu assassinato em Ferrol.
NÓS-Unidade Popular convocou, como cada ano, umha concentraçom diante do lugar onde Moncho Reboiras caiu assassinado, na rua da Terra de Ferrol. No acto, representantes de NÓS-UP e da entidade juvenil independentista BRIGA denunciárom a contradiçom de que os mesmos que malham e imponhem multas de 1.000 euros a centenas de obreiros do Metal digam reconhecer a figura de Moncho Reboiras, em referência ao acto institucional em que o delegado do Governo espanhol na Galiza, Antom Louro, quijo “reparar moral e pessoalmente” o jovem independentista. Como alternativa, reivindicou-se o verdadeiro legado político de Moncho Reboiras, garantindo que a luita popular levará a que a Galiza independente reconheça o papel do jovem patriota como o povo irmao irlandês reconheceu no seu dia o de James Connolly.

A FPG e o Movimento pola Base também emitírom comunicados reivindicando a vigência da luita pola soberania nacional e o socialismo, luita que custou a vida ao militante da UPG primigénia.

Como cada ano desde 1975, a concentraçom mais numerosa foi a convocada pola UPG, organizaçom em que militava Reboiras, como responsável do grupo encarregado de organizar umha estrutura armada. Trinta e quatro anos depois, pouco fica daquele partido comunista, que hoje é a força hegemónica na direcçom do BNG, integrado na ordem constitucional espanhola. De facto, dirigentes desse partido participárom hoje mesmo no acto com que a Delegaçom do Governo espanhol na Galiza institucionalizou, por iniciativa do PSOE, a “reparaçom moral e pessoal” de José Ramom Reboiras Noia, que durante as últimas três décadas foi considerado um simples “terrorista”.

Outro colectivo integrado na Direcçom do BNG, o MGS, convocou umha oferenda floral no cemitério de Imo (Dodro) onde jazem os restos do militante independentista e comunista desde 1975.

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